cover
Tocando Agora:

Metal World Entrevista: CG PROJECT

CG Project (Venezuela) – Entrevista exclusiva com a banda que vem conquistando fãs com seu metal intenso e autêntico. Descubra suas influências, bastidores e planos futuros!

Metal World Entrevista: CG PROJECT
Metal World Entrevista: CG PROJECT (Foto: Reprodução)

Postagem Bilingue

English Version VERSÃO EM INGLÊS

------ Postagem Bilingue

Versão em Inglês VERSÃO EM CASTELHANO


Tivemos a honra de conversar com a banda venezuelana CG Project, que vem conquistando espaço no cenário internacional com seu som intenso e cheio de personalidade. Nesta entrevista, exploramos a história da banda, suas influências, os bastidores das composições e os planos futuros. Uma conversa imperdível para fãs de metal e música pesada que buscam novas experiências sonoras direto da Venezuela!


 Como surgiu a ideia de formar o CG Project e quem foi a pessoa que iniciou o projeto?

CG PROJECT: CG Project foi formado no ano de 2016 e fundado por mim (guitarrista e compositor Cesar Ash). A ideia nasceu da vontade de criar uma banda que representasse minha visão artística e musical.

De onde vem o nome ‘CG Project’? O que ele representa para vocês?

CG PROJECT: Atualmente, as iniciais “CG” estão relacionadas com a temática atual da banda, um conceito que continuará se desenvolvendo com o passar do tempo.

Vocês combinam muitos estilos — fusion, rock progressivo, blues, funk. Como conseguem integrar todas essas influências sem perder a identidade?

CG PROJECT: Acredito que a questão sonora tem muito a ver com isso. É importante que a base continue sendo a de uma banda de rock, com as características sonoras do gênero, mas incorporando todas essas influências mencionadas, de modo que o som se torne característico sem perder sua essência.

Conte-me sobre os primeiros anos: quais desafios enfrentaram para gravar suas músicas, produzir o álbum e tocar ao vivo?

CG PROJECT: Sempre foi um desafio, desde o início. A situação do país afetou muito o processo de gravação do primeiro álbum (Running in Circles, lançado em 2019). As falhas elétricas fizeram com que a gravação fosse muito rápida e um pouco forçada (dois dias de gravação para bateria e guitarra). Depois, alguns membros do grupo deixaram o país, e somando a isso a pandemia, tudo isso afetou bastante a presença ao vivo da banda em seus primeiros anos.

Qual foi a inspiração por trás de Running in Circles, tanto no título quanto no conteúdo? E como foi o processo de produção do álbum?

CG PROJECT: Running in Circles foi uma compilação de composições que eu tinha na época — foi minha maneira de dizer que já havia acumulado material suficiente para fazer um álbum. O título faz referência a esse ciclo no qual às vezes caímos na vida, quando sempre terminamos no mesmo ponto sem conseguir avançar. Como mencionei antes, o processo de produção foi um pouco lento e bastante desafiador por todas as situações citadas.

Vocês têm alguma música favorita do álbum ou alguma que acham que os representa melhor?

CG PROJECT: Difícil responder. A que mais representa a banda, eu diria que é Insidia, embora Breakthrough continue sendo uma das minhas favoritas.

Como é a cena musical na Venezuela para bandas instrumentais ou de fusion? Há apoio ou mais obstáculos?

CG PROJECT: É uma cena bastante limitada. Existem alguns expoentes, mas é difícil encontrar lugares para tocar. Costuma-se tocar sempre nos mesmos espaços (que não são muitos), e o retorno financeiro também é bastante afetado. No entanto, existe um nicho de pessoas que consomem e apoiam esse tipo de banda.

Vocês já pensaram ou conseguiram se expandir internacionalmente? Como têm sido as reações fora da Venezuela?

CG PROJECT: Sim, a ideia sempre foi cruzar fronteiras. As reações têm sido muito positivas — já tivemos presença em países como Chile, Argentina, Estados Unidos e, claro, Brasil. Esperamos poder tocar nessas terras fisicamente em breve.

Qual música de vocês gostariam que tocasse na rádio, e por que essa?

CG PROJECT: Insidia. Primeiro, porque é nosso último single e, além disso, acredito que representa de forma muito fiel o que é atualmente o CG Project.

Quais são os planos para os próximos projetos, novos lançamentos ou colaborações?

CG PROJECT: Em breve trabalharemos em novo material. A ideia é seguir em frente, expandir o caminho que traçamos e continuar entregando boa música.


Version in English


We had the honor of speaking with the Venezuelan band CG Project, which has been gaining international recognition with its intense and distinctive sound. In this interview, we explore the band’s history, influences, songwriting process, and future plans. A must-read for metal and heavy music fans looking for new sonic experiences straight from Venezuela!


 How did the idea of forming CG Project come about, and who was the person who started the project?

CG PROJECT: CG Project was formed in 2016 and founded by me (guitarist and composer Cesar Ash). The idea came from the desire to create a band that represented my artistic and musical vision.

Where does the name ‘CG Project’ come from? What does it represent for you?

CG PROJECT: Currently, the initials “CG” are related to the band’s current theme, a concept that will continue to develop over time.

You combine many styles — fusion, progressive rock, blues, funk. How do you manage to integrate all these influences without losing your identity?

CG PROJECT: I believe the sound aspect plays a big role. It’s important that the foundation remains that of a rock band, with the genre’s sonic characteristics, but incorporating all these influences in a way that creates a distinctive sound without losing its essence.

Tell me about your early years: what challenges did you face when recording your songs, producing the album, and performing live?

CG PROJECT: It was always a challenge from the very beginning. The country’s situation greatly affected the recording process of our first album (Running in Circles, released in 2019). Power outages made the recording process extremely fast and somewhat rushed (two days of recording for drums and guitar). Later, some members left the country, and with the pandemic on top of that, all these factors affected the band’s live presence in its early years.

What was the inspiration behind Running in Circles, both in its title and content? And how was the production process of the album?

CG PROJECT: Running in Circles was a compilation of compositions I had at the time — it was my way of saying that I already had enough material to make an album. The title refers to that loop we sometimes fall into in life, where we always end up in the same place without moving forward. As I mentioned before, the production process was somewhat slow and quite challenging due to all the circumstances previously mentioned.

Do you have a favorite song from the album, or one that you feel represents you the best?

CG PROJECT: That’s a tough one. The one that best represents the band, I’d say, is Insidia, although Breakthrough remains one of my favorites.

How is the music scene in Venezuela for instrumental or fusion bands? Is there support, or mostly obstacles?

CG PROJECT: It’s quite limited. There are some exponents, but it’s difficult to find places to perform. Bands often play in the same few venues, and the financial return is also quite affected. However, there is a niche audience that consumes and supports this type of music.

Have you thought about or managed to expand internationally? How has the reaction been outside Venezuela?

CG PROJECT: Yes, the idea has always been to cross borders. The reactions have been very positive — we’ve had presence in countries like Chile, Argentina, the United States, and of course, Brazil. We hope to perform in those lands physically very soon.

Which of your songs would you like to hear on the radio, and why that one?

CG PROJECT: Insidia. First, because it’s our latest single and, beyond that, I believe it faithfully represents what CG Project is today.

What are your plans for upcoming projects, new releases, or collaborations?

CG PROJECT: We’ll soon be working on new material. The idea is to keep moving forward, expanding the path we’ve been building, and continuing to deliver good music.


Versión en castellano


Tuvimos el honor de conversar con la banda venezolana CG Project, que viene ganando espacio en la escena internacional con su sonido intenso y lleno de personalidad. En esta entrevista exploramos la historia de la banda, sus influencias, el proceso de composición y los planes futuros. ¡Una charla imperdible para los fanáticos del metal y la música pesada que buscan nuevas experiencias sonoras directamente desde Venezuela!


 ¿Cómo surgió la idea de formar CG Project y quién fue la persona que inició el proyecto?

CG PROJECT: CG Project se formó en el año 2016 y fue fundada por mí (guitarrista y compositor Cesar Ash). La idea nació del deseo de crear una banda que representara mi visión artística y musical.

¿De dónde proviene el nombre ‘CG Project’? ¿Qué representa para ustedes?

CG PROJECT: Actualmente, las siglas “CG” están relacionadas con la temática actual de la banda, un concepto que seguirá desarrollándose con el paso del tiempo.

Ustedes combinan muchos estilos — fusion, rock progresivo, blues, funk. ¿Cómo logran integrar todas esas influencias sin perder su identidad?

CG PROJECT: Creo que el aspecto sonoro tiene mucho que ver. Es importante que la base siga siendo la de una banda de rock, con las características sonoras del género, pero incorporando todas esas influencias mencionadas, de modo que el sonido sea distintivo sin perder su esencia.

Cuéntenme sobre sus primeros años: ¿qué desafíos enfrentaron para grabar sus canciones, producir el álbum y tocar en vivo?

CG PROJECT: Siempre fue un desafío desde el comienzo. La situación del país afectó mucho el proceso de grabación del primer álbum (Running in Circles, lanzado en 2019). Los cortes eléctricos hicieron que el proceso de grabación fuera extremadamente rápido y algo forzado (dos días de grabación para batería y guitarra). Luego, algunos miembros del grupo se fueron del país, y sumado a la pandemia, todo esto afectó bastante la presencia en vivo de la banda en sus primeros años.

¿Cuál fue la inspiración detrás de Running in Circles, tanto en el título como en el contenido? ¿Y cómo fue el proceso de producción del álbum?

CG PROJECT: Running in Circles fue una recopilación de composiciones que tenía en ese momento — fue mi manera de decir que ya tenía suficiente material para hacer un álbum. El título hace referencia a ese ciclo en el que a veces caemos en la vida, cuando siempre terminamos en el mismo punto sin poder avanzar. Como mencioné antes, el proceso de producción fue algo lento y bastante desafiante por todas las situaciones que comenté anteriormente.

¿Tienen alguna canción favorita del álbum o alguna que sientan que los representa mejor?

CG PROJECT: Difícil de responder. La que más podría representar a la banda, diría que es Insidia, aunque Breakthrough sigue siendo una de mis favoritas.

¿Cómo es la escena musical en Venezuela para las bandas instrumentales o de fusión? ¿Hay apoyo o más obstáculos?

CG PROJECT: Es una escena bastante limitada. Existen algunos exponentes, pero es difícil encontrar lugares para tocar. Normalmente se toca en los mismos espacios (que no son muchos), y el retorno económico también se ve bastante afectado. Sin embargo, existe un nicho de personas que consumen y apoyan este tipo de bandas.

¿Han pensado o logrado expandirse internacionalmente? ¿Cómo han sido las reacciones fuera de Venezuela?

CG PROJECT: Sí, la idea siempre ha sido cruzar fronteras. Las reacciones han sido muy positivas — hemos tenido presencia en países como Chile, Argentina, Estados Unidos y, por supuesto, Brasil. Esperamos poder tocar en esas tierras físicamente muy pronto.

¿Qué canción suya les gustaría que se tocara en la radio, y por qué esa?

CG PROJECT: Insidia. Primero, porque es nuestro último sencillo y, además, creo que representa fielmente lo que es actualmente CG Project.

¿Qué planes tienen para los próximos proyectos, nuevos lanzamientos o colaboraciones?

CG PROJECT: Pronto estaremos trabajando en nuevo material. La idea es seguir adelante, expandir el camino que hemos venido trazando y continuar ofreciendo buena música.


A Metal World Web Radio agradece imensamente à banda CG Project pela entrevista e pela disponibilidade em compartilhar sua trajetória, influências e visão musical.

Nosso agradecimento especial também à Andrea Cobo, da Artemisa Producciones, por ter proporcionado esse contato e por seu constante apoio à cena independente latino-americana.

Comentários (0)