🎸 Led Zeppelin & Greta Van Fleet: o Clássico e o Neo-Clássico do Rock

Há ecos que o tempo não consegue silenciar.

Alguns acordes atravessam décadas, renascem em novas vozes e lembram ao mundo que o rock nunca morreu — ele apenas muda de corpo, veste novas roupas, mas mantém a mesma alma elétrica e selvagem.

Assim é o encontro simbólico entre o Led Zeppelin e o Greta Van Fleet:

Duas gerações separadas por meio século, mas unidas pelo mesmo impulso criativo — o desejo de fazer o rock soar como algo maior que o próprio tempo.

⚡ O Clássico: Led Zeppelin, o trovão original

Nos anos 70, o Led Zeppelin moldou a montanha onde o rock pesado ergueria seu altar.

Com Jimmy Page à guitarra e Robert Plant nos vocais, a banda redefiniu o peso, a sensualidade e o misticismo da música.

Canções como “Whole Lotta Love”, “Kashmir” e “Stairway to Heaven” não são apenas clássicos — são rituais sonoros.

O Zeppelin foi uma tempestade criativa: misturou blues, folk, psicodelia e mitologia, transformando cada álbum em uma jornada.

Eles criaram o arquétipo do rock como transcendência, e deixaram um vazio quase impossível de preencher quando encerraram sua trajetória.

🔥 O Neo-Clássico: Greta Van Fleet, o renascimento da chama

Décadas depois, um grupo de jovens de Michigan acendeu novamente essa tocha.

O Greta Van Fleet apareceu como um clarão inesperado — quatro garotos de aparência quase etérea, soando como se tivessem saído direto de 1973.

As comparações com o Zeppelin vieram como uma avalanche:

Josh Kiszka e sua voz celestial lembrando Plant,

Jake Kiszka extraindo da guitarra o mesmo magnetismo hipnótico de Page, e toda a estética sonora remetendo à era dourada do rock.

Mas o Greta não é um cover.

É um renascimento.

Suas letras falam de esperança, de amor como força cósmica, de busca espiritual.

Há em suas músicas um toque quase místico, uma pureza rara em tempos digitais.

Eles não querem ser o Zeppelin — querem ser a continuidade.

Chamemos então de Neo-Clássico Rock:

um movimento que reverencia as raízes sem se tornar refém delas.

🌙 Ecos e diferenças

Enquanto o Led Zeppelin emergia da escuridão do blues e das estradas britânicas, o Greta Van Fleet nasce da luz — da busca por elevação e beleza.

O primeiro nos levou às profundezas da alma; o segundo, aos céus.

Se o Zeppelin era o trovão, o Greta é o eco cósmico desse trovão, vibrando entre gerações.

Um lembra o poder do rock; o outro prova que ele ainda respira — e inspira.

🎧 O legado continua

Entre o passado e o presente, há um fio invisível conectando Page e Kiszka, Plant e Josh, o ontem e o agora.

O som mudou, o público mudou, mas a chama permanece.

E enquanto existirem bandas como o Greta Van Fleet, o espírito do rock clássico continuará queimando alto — reluzente, livre e indomável.

“O Greta Van Fleet não é uma cópia — é a lembrança viva de que o rock é uma chama, não uma fotografia.”

✍️ Por: Lúmen

Para Metal World Web Radio

O Rock vive. Só mudou de corpo.